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Mulher e Recebendo Menos? Práticas para ajudar a alcançar a igualdade salarial

  • Foto do escritor: Andrea Gimmel
    Andrea Gimmel
  • 19 de abr. de 2024
  • 2 min de leitura

Você, como mulher e mãe que trabalha, não deveria ficar surpresa ao descobrir que está ganhando metade do salário do seu colega homem, mesmo desempenhando a mesma função.

 Mulher indignada
Meu salário é menor porque sou mulher?!

Essa história não é incomum. No Brasil, dados mostram que, no segundo quadrimestre de 2023, a remuneração média dos homens era cerca de 25,3% maior do que a das mulheres. Além disso, os homens ocupam a maioria dos cargos de gerência, e sua taxa de desemprego é significativamente menor do que a das mulheres.

De acordo com a pesquisadora Janaína Feijó, no último trimestre de 2022, a taxa de desemprego para homens com o Ensino Fundamental II completo foi de 7,7%. Para mulheres com o mesmo nível de educação, essa taxa foi de 13,4%, o que representa uma diferença de 5,7 pontos percentuais. Isso indica que homens com baixa escolaridade têm mais facilidade de encontrar emprego do que mulheres na mesma situação.

Como podemos mudar isso? Seguem práticas para ajudar a diminuir a desigualdade salarial.


Mulher pensando
Entenda o que pode ser feito

Então, o que uma mulher pode fazer se perceber que está recebendo menos do que um homem na mesma função? Aqui está o que você pode fazer!

Em primeiro lugar, entender a política de promoção da empresa e o plano de cargos e salários é crucial. Algumas empresas podem ter políticas salariais baseadas no tempo de serviço ou no desenvolvimento de competências, enquanto outras podem apresentar disparidades salariais injustificadas por questões de gênero.

Se houver suspeita de discriminação de gênero, é importante conversar com seu gestor ou departamento de recursos humanos. Durante essa conversa, é válido destacar suas competências e resultados, justificando um possível aumento salarial e expressando seus sentimentos em relação à disparidade.

Se a questão não for resolvida internamente, buscar a ouvidoria da empresa ou até mesmo recorrer à Justiça do Trabalho podem ser opções viáveis. A legislação brasileira proíbe a discriminação salarial entre homens e mulheres, e medidas legais podem ser tomadas para corrigir essa injustiça.

Apesar dos desafios, é fundamental que as mulheres ajam proativamente para garantir a igualdade de remuneração e oportunidades no local de trabalho. Juntas, podemos continuar lutando por um futuro mais justo e equitativo!


 
 
 

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