Igualdade Salarial entre Homens e Mulheres: Desafios e Avanços no Brasil em 2024
- Andrea Gimmel
- 2 de nov. de 2024
- 2 min de leitura
A igualdade salarial entre homens e mulheres é um tema crucial para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa. Em 2023, com a sanção da Lei Federal nº 14.611, o Brasil deu mais um passo importante nessa direção. Essa lei obriga empresas com mais de 100 funcionários a adotarem medidas que garantam a transparência salarial e a equidade entre gêneros, assegurando que mulheres e homens recebam remuneração justa por trabalhos de igual valor.
O Que Diz o Relatório de 2024?
No primeiro semestre de 2024, o Ministério do Trabalho e Emprego divulgou um relatório com dados sobre a diferença salarial entre homens e mulheres, baseando-se nas informações de 2022, coletadas por meio do eSocial. Os resultados mostram que, embora o Brasil tenha avançado, ainda existem discrepâncias significativas.
Comparação Salarial: As mulheres recebem, em média, 81,2% do salário dos homens. Isso significa que, para cada R$ 100,00 recebidos por um homem, uma mulher, na mesma posição, ganha cerca de R$ 81,20.
Salário Médio: A situação é ainda mais preocupante quando observamos o salário médio, que inclui benefícios e descontos. As mulheres recebem apenas 64,3% do valor médio recebido pelos homens.
Iniciativas para Reverter o Cenário
Para enfrentar essas desigualdades, a legislação e o relatório destacam ações que visam aumentar a diversidade e equidade no ambiente de trabalho. Entre as medidas sugeridas estão:
Apoio ao compartilhamento de obrigações familiares, para que tanto homens quanto mulheres possam equilibrar trabalho e vida pessoal.
Políticas de promoção de mulheres, especialmente em posições de liderança, como cargos de direção e gerência.
Contratação de mulheres em situações de vulnerabilidade, como chefes de família, mulheres negras, LGBTQIA+, e mulheres com deficiência.
O Brasil está dando passos importantes para garantir que todos os trabalhadores sejam tratados de forma justa e igualitária. No entanto, ainda há um longo caminho pela frente, e cabe a cada um de nós continuar a lutar por um mercado de trabalho mais equitativo.




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